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Armas de pressão não são armas de fogo! (Portaria nº 36-DMB, de 9 de Dezembro de 1999)

Blog criado em: 19/09/2010

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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Top 2010: As Melhores Postagens Do Ano de 2010 2ª parte


....................

continuando....


Dicas para se tornar um bom atirador!

Boa Tarde Galera.
Hoje irei escrever algumas dicas para se tornar um bom atirador
nem sempre costumo ou costumava usa-las ou pratica-las pois estou nesse esporte ha pouco tempo mais ou menos a 3 anos até hoje já participei de 3 campeonatos:
1º Ram Clube prova de precisão com uma CBC GII.
2º CTU (Uberlandia MG) também prova de precisão com uma CF-30.
3º Águia Clube de Tiro (Ituiutaba MG) Silhuetas metálicas também com uma CF-30.
(Fotos dos clubes na galeria de fotos)
Me sai bem melhor na prova do Águia Clube de Tiro pois já tinha pego a "manha" com a CF-30 e também tentando aplicar as seguintes dicas:
Aspectos Gerais:

1 - Aproveitando o tempo - Hábitos "desportivos":

O tempo, talvez seja o mais valioso bem que se possa ter... E devemos saber valorizá-lo ao máximo. Falando de treinamento, o tempo dedicado ao treino, muitas escasso devido às atividades profissionais dos atiradores, estudo e convívio familiar, deve ser bem administrado para que seja aproveitado ao máximo. Infelizmente é comum ver atletas de destaque, que negligenciam absurdamente o tempo de que dispõem para treinar, por pura falta de disciplina, ou quem sabe até de concorrência...E não fazem idéia do quanto poderiam estar melhores!
O treinamento corretamente planejado, onde se dimensiona o tempo e se distribuem nele as atividades inerentes à preparação do atirador, aliado à aplicação disciplinada às tarefas impostas, são um dos pilares do desenvolvimento do atirador. E se o tempo é curto, não se pode desperdiçá-lo! Portanto quando se entra num estande de tiro para TREINAR, o atleta que almeja títulos de campeão e luta pela primazia desportiva tem que aproveitar bem seu tempo e executar as tarefas programadas. Sendo assim, podemos listar uma série de conselhos a este respeito:


1.1 - Deixe os problemas "externos", na porta do clube ou até saia de casa "sem" eles.
1.2 - O local onde se treina é sagrado. Respeite-o não perturbando as outras pessoas, falando baixo, cuidando das instalações, garantindo e promovendo a segurança.
1.3 - Fazer "social" é ótimo e necessário, mas não deixe que isto atrapalhe e principalmente atrase o seu treino.
1.4 - Seja pontual. Além de causar uma péssima impressão, o tempo está sendo perdido.
1.5 - Deixe sempre bem claro que você está ali para treinar, não é ato antipático pedir gentilmente que uma pessoa que se aproxima de você e começa a conversar, deixe o papo para daqui a pouco.
1.6 - A linha de tiro é local de TREINO! Nada de "conversa fiada" ou que possa perturbar os atiradores.
1.7 - Tenha uma atitude serena e determinada em cumprir suas metas no treino.
1.8 - Determine o que se pretende fazer antes de começar. (É comum ver atiradores "perdidos" num valioso dia de sábado olhando pros alvos, saindo da posição sem propósito, jogando conversa fora durante o treino e na linha de tiro...).
1.9 - A preguiça é moralmente condenável! (e decididamente não ajuda quem quer se aperfeiçoar).
1.10 - Fumar na linha de tiro é falta de respeito com todos. Se a necessidade de fumar é imperativa, saia da linha de tiro. Não faça do mau hábito do fumo, uma tática anti esportiva pois só vai expor o fumante ao ridículo.
1.11 - Adquirir e cultivar bons hábitos desportivos é garantia de sucesso. A consciência de que se está agindo com educação para com os demais e absoluta disciplina no próprio treino, configuram um suporte firme para a estabilidade psíquica e força moral na hora da competição.
1.12 - Treine o máximo de horas possível. Num período longo disponível divida o tempo de treino com partes e entre elas um pequeno descanso de dez ou quinze minutos.
1.13 - Beba muita água! Se suar muito, bebidas isotônicas. Mas não beba demais de uma vez só! Vá bebendo aos poucos, quantidades pequenas, mas mantenha-se sempre com o corpo bem hidratado.

2 - A visada:

Está em todos os manuais sérios sobre tiro! A visada deve ser o mais breve possível. A retina tem a capacidade de reter as imagens por uma fração de segundo (princípio pelo qual se criou o cinema). Sendo assim, uma visada prolongada tende a criar uma imagem falsa de um alvo que na verdade é a soma de imagens que "queimam" a retina e termina-se por disparar fora do centro real.
A atirador deve treinar o ato de poupar a vista, com toda a atenção. O globo ocular é controlado por músculos e estes também se cansam! Talvez a queixa de atiradores que não entendem como seus disparos bem feitos foram cair fora do centro, resida no fato de que não estejam se apercebendo de que estão "esticando" a visada.
Esta questão se torna crucial em atiradores com idade avançada ou deficiência visual. Sendo assim, se poupa a vista, garante-se uma performance mais confiável e consistente ao longo das séries de tiros.
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2.1 - Não se prenda muito a ajustes fixos de íris ou "inserts". Regule-os sempre de acordo com as condições de iluminação do estande, a fim de obter a melhor qualidade possível para a visada, poupando assim a vista.
2.2 - Quem usa óculos de tiro deve ter todos os cuidados de confecção e manutenção dos mesmos.
2.3 - Evite olhar para locais muito brilhantes.
2.4 - Evite olhar demais a luneta, principalmente se olha com o mesmo olho que mira.
2.5 - Nas posições de tiro, evite fechar os olhos durante muito tempo, pois isto provocará a expansão da íris e ao abrir os olhos uma brusca contração da mesma. Ao invés de fechar os olhos, olhe como "peixe morto" para baixo ou qualquer lugar neutro.
2.6 - Na hora de visada execute todos os procedimentos da posição de tiro com olhadas rápidas de controle e somente após o relaxamento final para executar o disparo e que se deve olhar fixamente para as miras e assim mesmo por no máximo cinco segundos. Se ao olhar as miras o enquadramento esteja deficiente ou a oscilação fora do planejado, refugue e recomece do princípio.
2.7 - Fôlego não tem nada a ver com capacidade visual! Não fique mirando enquanto durar o seu fôlego. Esticar a visada por que se está ainda com a respiração balanceada é um erro.

Táticas

Tiro ao alvo também precisa de tática! Planejar cuidadosamente as ações e atitudes é fundamental para performances de alto nível!

1 - Você sabe utilizar a luneta?

É impressionante como os atiradores utilizam mal a luneta de observação. Ficam horas olhando o alvo contando milímetros de infelicidade e falta de sorte ou mesmo imaginando se o grupo daria um quadro na parede do clube...
E lá se vai a concentração, a calma, e o resultado!
A luneta deve ser utilizada o mais economicamente possível. O atirador deve apenas vislumbrar o local do impacto para avaliar seu grupamento como "um todo" e JAMAIS ficar namorando um tiro pela luneta, forçando a vista e atraindo falhas de concentração, pois afinal de contas o impacto já está lá no alvo e sobre ele não há mais nada a fazer! O próximo tiro é o que conta e será executado com toda a concentração..
Outra utilidade subestimada por muitos atiradores é focar a luneta a 30 ou 40 metros para se observar a reverberação do ar e ganhar mais um instrumento de avaliação do vento.
A preocupação em anotar resultados destrói a capacidade de ser obter resultados realmente bons. Atirar preocupado com a juria é fatal. O atirador deve ter em mente unicamente a sequencia de procedimentos para o seu tiro perfeito.
Dica: Combine previamente com alguém que não está atirando (e que não esteja disputando provas nos próximos dias!) para anotar seus pontos.

2 - Você adora falar de seus resultados de tiro na véspera de uma grande competição?

Bem, na minha opinião isto é uma faca de dois gumes. Por um lado um bom papo sobre as desventuras dos atiradores pelos stands afora, normalmente associados a viagens prazerosas, campeonatos importantes e afins é realmente agradável, mas por outro lado, isso pode criar a nível inconsciente uma "guerra de nervos" velada e perigosa se não estivermos preparados.
Já que é muito difícil ou quase impossível evitar que as pessoas falem e até falem demais, o atirador precisa aprender a "ouvir" no sentido de não se deixar contaminar pela pobreza de espírito de comentários inoportunos ou até mesmo elogiosos.
O foco na competição é mais importante do que tudo! O Papo pode ficar pra depois das provas. Então, naquele jantar no restaurante do hotel com todos os atiradores que você vai enfrentar no dia seguinte deve servir para confraternizar com os amigos! Vamos deixar os resultados passados e futuros para outra hora!

3 – Auto controle em situações adversas:

O atirador deve estar preparado para adversidades que acontecem durante uma competição. Transportadores de alvos que quebram, operadores de trincheira deficientes, alvos em falta, atitudes anti-esportivas, munição que falha, etc. Tudo isto TEM que ser encarado com frieza e sem perturbação da concentração. Tente resolver os problemas que independem de você, recorrendo sempre ao JUIZ de linha. Fale claro e em tom normal. Mantenha a SERENIDADE. Exasperar-se é péssimo em todos os sentidos. Primeiro porque não vai resolver o problema principal que é o de se obter um bom resultado! Enervando-se o atirador perde a capacidade de controlar suas ações. Em Segundo lugar, expôr os seus adversários aos seus destemperos é atitude antiesportiva e na pior das hipóteses está dando vantagens aos adversários que já sabem que você está fora do páreo por que está descontrolado e eles que poderiam estar passando por um "momento de fraqueza", ganham forças lhe vendo debater-se com seus problemas.

4 - Quantas vezes você cumprimentou imediatamente um vencedor da prova de sua especialidade?

Pois cumprimente sempre os vencedores! É um bom caminho para ganhar humildade que leva à vitória. E quando chegar o dia da sua própria vitória, você perceberá quem realmente se importa com você! Isso parece estranho mas na verdade o vencedor quer é atrair bons fluidos para si e perpetuar a lembrança daquela vitória. Então, quando você vai cumprimentar um vencedor você estará partilhando destes bons fluidos e isso afetará positivamente as suas atitudes e autoconfiança. Mostra que você não se entregou e que na próxima tudo poderá ser diferente! Além disto, todo um clima de positividade pela celebração da vitória é garantia de um grupo unido em torno do objetivo maior de desenvolver o esporte.
Mas cabe aqui uma observação: A hipocrisia é degradante! Cumprimentar um vencedor por "educação" é péssimo. Se por acaso um dia você deixou de congratular-se com os campeões por orgulho, provavelmente estará criando uma atmosfera negativa para si próprio, já que os vencedores não estarão nem aí para a sua falta de espírito esportivo. Certamente eles têm coisas mais importantes para se preocupar!

Treinamento Mental:

O Treinamento mental é parte fundamental para que se obtenham ganhos e estabilização da performance no mais alto nível possível. De nada adianta uma preparação física e técnica perfeita se o atleta não está emocionalmente preparado para enfrentar desafios, lidar com toda a sorte de "pressões" psicológicas sejam elas de fontes externas ou mesmo do próprio atleta.
Não vamos aqui nos estender muito e o objetivo é apontar os caminhos onde o atleta interessado poderá encontrar meios para praticar e desenvolver a sua preparação mental para enfrentar os treinos, as competições, o imprevisível e a própria vida.[/i

Basicamente existem duas partes no treinamento mental:

1 - O Treinamento.

1- 1 - Treinamento de relaxamento:

O Atirador precisa aprender técnicas de relaxamento que proporcionem ao mesmo meios para controlar a ansiedade, assim como conseguir um estado geral de absoluta "ciência do corpo" , o que permitirá que em qualquer situação de stress ou de pré-preparação para o próximo tiro, o atleta tenha a capacidade de atuar seja através de meios físicos (ex. exercícios respiratórios), ou meios mentais (visualização, dessensibilização), para se colocar pronto para executar com perfeição a sua técnica de tiro.
Existem várias técnicas que podem ser utilizadas. O importante é que o atirador escolha uma que lhe seja agradável ou mais interessante. O Treinamento autógeno de SHULTZ, Técnicas de relaxamento progressivo (JACOBS) e a ioga são bons exemplos de técnicas que podem trazer bons resultados.
Dica: Se a ansiedade é alta, a tensão muscular também é alta. LOGO, se nos concentramos em relaxar os músculos, estamos contribuindo para DIMINUIR a ansiedade.

1.2 - Treinamento Mental do Tiro.

[i]Está escrito em qualquer bom livro sobre medicina desportiva:
O atleta que visualiza mentalmente e com precisão os seus movimentos específicos para o desempenho de sua atividade desportiva, reforça as suas capacidades de respostas motoras do sistema neuromuscular que são executadas de maneira automática e precisa.
Estudos sobre a auto-sugestão mostram que se está mais propenso a absorver a auto-sugestão quanto mais relaxado estiver o paciente.
Sendo assim, o atleta deve antes de iniciar o seu treinamento de visualização, relaxar o mais profundamente possível. Quando o atleta se apercebe de que está completamente livre de tensões, deve então iniciar a visualização de sua performance desportiva com toda a perfeição, tendo como resultado um tiro no centro do centro do alvo. Esta atividade deve ser feita durante o treino de tiro real ou em seco SEMPRE E TODA VEZ antes do próximo e de cada tiro. No início o atleta sentirá alguma dificuldade em realizar esta tarefa mas com o tempo, o relaxamento e a visualização tornam-se automáticas. O importante é fazer esta sequencia nos treinos com todo o cuidado e calma.
Dica: Disponha de cinco minutos todos os dias para sentar confortavelmente ou mesmo deitar-se, fechar os olhos e fazer um treino mental, dando alguns tiros perfeitos com absoluta precisão de movimentos e sensações. Logo antes de se leventar pela manhã também é uma ótima oportunidade já que o corpo se encontra absolutamente relaxado...
Principalmente no treino de tiro real ou competição, aplicar a visualização ajudar a manter o atleta absolutamente concentrado em sua tarefa de fazer 40,60 ou 120 provas de um tiro!, sem dar espaço para pensamentos que não interessam.
O atirador naturalmente sabe que precisa do treino técnico. A atividade física do tiro é que vai criar a "memória muscular" que vai ser "lembrada e sentida" no treinamento mental, motivo pelo qual toda a movimentação e posições de tiro devem ser cuidadosamente repetidas para que esta "memória muscular" seja eficiente e sólida. Na hora do treino mental, as habilidades e experiências sensoriais serão repetidas na mente do atirador, reforçando as suas capacidades de reproduzir sempre e toda vez a sua posição de tiro tão exaustivamente treinada. Entretanto vale dizer que não adianta somente o treino físico ou o mental. Os dois são complementos de uma mesma coisa. Se um falta, o outro se enfraquece.


1.3 Treinamento de preparação psicológica para o Tiro.

Aqui temos uma questão que transcende o treinamento e toca na qualidade do que nos propomos à pensar no nosso dia a dia, ou em relação as nossas ambições, medos, fraquezas e forças.
É comprovadamente útil no esporte, visualizar-se executando a tarefa com perfeição, programar o sentimento de satisfação e autoconfiança nas próprias capacidades, com frases positivas e estimulantes (ex. Estou calmo e sereno. Minha atenção está só no meu tiro, etc.), imaginar em "primeira pessoa" a visada, com o movimento da arma cada vez mais calmo e lento...
Também deve o atirador simular a competição mentalmente, criando uma atmosfera o mais detalhada possível e inclusive imaginando maneiras de lidar POSITIVAMENTE com problemas que surjam na competição, tais como quebra no sistema de alvos, lentidão na troca de alvos, falhas no próprio equipamento, falta de tempo e muitos tiros por executar, calor, etc.
Resolvendo estes problemas mentalmente o atirador não perderá tempo, nem a sua condição mental para uma boa performance. Planejando como agir, o atirador estará economizando tremendamente sua energia mental que deve ser utilizada somente para o seu objetivo principal que é o de repetir com perfeição a posição de tiro e como consequência desta, acertar no centro do meio do alvo.
A convivência em um ambiente estimulante e saudável, fortalece as capacidades latentes do atleta.
O auto conhecimento é fundamental para que o atleta saiba exatamente os seus pontos fortes e fracos e possa trabalhá-los em prol do aumento de suas capacidades desportivas.
O auto conhecimento, assim como uma preparação planejada em todos os aspectos físicos, técnicos e mentais, permite que se tracem objetivos realistas e o atleta não de desiluda com o tamanho da escada que leva até a perfeição!
Estes parágrafos tocam superficialmente num tema vital para o aumento da performance. Quem almeja resultados realmente consistentes, vai aderir a um programa de treinamento mental. Se por acaso um atirador crê que não precisa deste treinamento, certamente o mesmo é um talento tão absurdo que pra ele as olimpíadas perderam a graça... e já terá abandonado o esporte.
Aos interessados, procurem estudar o mais profundamente possível estas questões. Certamente a melhora virá.
De qualquer forma o PENSAMENTO POSITIVO, ou uma ATITUDE MENTAL POSITIVA, são certamente os caminhos do sucesso.

Equipamento:

1 - Prolongadores.
Está no manual da Anschutz 2013: O tudo prolongador deve ser limpo com no máximo 2000 tiros em vista do fato de que os resíduos acumulados nas paredes do prolongador podem começar a afetar o grupamento.

2 - Botas de Tiro:
Botas de tiro são para as posições de tiro! Evite andar com elas. Numa prova longa como a de três posições com intervalos, deixe a preguiça de lado e tire as botas se for caminhar para longe da linha de tiro. Assim você terá botas em excelentes condições para garantir uns pontos a mais...

3 - Óculos de Tiro:
Procure confeccionar as lentes com material anti-reflexivo. Nas posições de tiro cuide para que a lente fique de frente e centrada com o dioptro, para uma visada sem distorções. Manter as lentes muito bem limpas!

4 - Chumbinhos e Balas:
Quando você come, põe a comida direto encima da mesa ou num prato limpo?
Pois bem, a munição deve ser tratada tal e qual a nossa comida!, deve ficar em lugar limpo, de preferência em caixas adequadas e destinadas a este fim. É comum ver atiradores colocando chumbinho na bancada, admirados com o belo arranjo que fizeram... e na hora de pegar o chumbo, vem poeira, areia, pelos de carpete e tudo o mais pra diminuir a vida útil ou a precisão dos canos.
Texto Retirado do Seguinte End.
http://www.geocities.com/tiroaoalvo/treino.htm




Retículo Mil Dot

MIL DOT

Muitas pessoas estão questionando sobre o tipo de retículo de algumas lunetas (Mil Dot) ai está alguma informações.

Texto escrito por: Nelson L. de Faria.

Na verdade, MIL DOT é muito simples de ser compreendido, tão simples, que é mais difícil explicar.

Quando abordamos o tema pelo aspecto técnico, nos voltamos para a matemática e a trigonometria, que não são familiares a todos. Por isso, costumamos dar a explicação mais simples, de modo que cada Atirador / Airgunner possa desenvolver seus próprios métodos. Assim, dizemos que 1 MIL DOT ajusta 1 metro em 1000 metros, ou seja, 1:1000. Para quem conhece bem a matemática, é muito simples extrair uma série de informações a partir desses dados, contudo, sei que não é tão fácil para a maioria, por isso, procurarei esclarecer.

Começarei pelo esclarecimento científico para que possamos ao final, dar a explicação PRÁTICA que adotamos em campo:

MIL DOT é função de MILIRRADIANOS (mrad).

RADIANO é a medida de um arco cujo comprimento é igual ao raio da circunferência que contém o referido arco.

1 rad = 1 m/m = 57,2957º
1 mrad = 0,0572957º, então, esse é o ângulo formado a partir dos pontos no retículo até o alvo visado, ou arc tang (1/1000).

Muito bem, então se MIL DOT é função de mrad e representa 1 metro a 1000 metros, podemos dizer que representa 10 cm a 100 metros, 1 cm a 10 metros e assim por diante. Essa é a relação que temos para as distâncias entre centro de dois pontos no retículo da luneta.

Se o tamanho do alvo, altura x largura é 1 metro e ele está posicionado a um alcance de 1000 metros, então ele cabe entre dois pontos do MIL DOTno retículo da luneta, tomadas as medidas de centro a centro dos pontos.

Mas, o MIL DOT foi desenvolvido originalmente para ser utilizado em lunetas com Magnitude de 10 vezes e, isso é o que realmente importa aos Atiradores, pois, muitas lunetas com MIL DOT tem Magnitudes variáveis e diferentes de 10. Como exemplo, as lunetas 3 – 9 x 40.

E, sendo MIL DOT razão de 1:1000 e metro razão de 1:100quando convertido para centímetros, nada melhor do que amagnitude 10, pois, 1000 / 100 = 10.

Um alvo visado a 1000 metros com luneta de magnitude 10, equivale ao mesmo alvo visado a 100 metros a olho nu. Se a magnitude for outra, o alcance correspondente se altera e assim se altera também o tamanho do alvo coberto pelos pontos no retículo e, aparentemente as coisas se complicam.

Então, alguns fabricantes de lunetas tipo MIL DOT às vezes fornecem fórmulas para cálculos, que se baseiam nas informações dadas e em suas lunetas específicas. Alguns fornecem tabelas e algumas fórmulas mais complicam do que ajudam.

PORTANTO, VAMOS VERIFICAR COMO FAZEMOS NA PRÁTICA:

Para fins práticos, no campo, todas as explicações científicas (embora necessárias aos mais estudiosos) são confusas e demandam tempo para serem processadas.

Informação importante:
A melhor unidade de medida para utilizarmos com MIL DOT é o centímetro (cm).

Por isso, adotamos uma maneira muito simples, que consiste de dividirmos o Alcance em Metros pela Magnitude da luneta para sabermos a distância coberta pelo intervalo entre dois pontos de MIL DOT no retículo, tomadas de centro a centro dos pontos.

Exemplo 1:

Alcance 100 metros
Luneta de Magnitude 10 x

100 / 10 = 10 cm (distância entre dois pontos do retículo)

Exemplo 2:

Alcance 50 metros
Luneta de Magnitude 10 x

50 / 10 = 5 cm (distância entre dois pontos do retículo)

Exemplo 3:

Alcance 50 metros
Luneta de Magnitude 4 x

50 / 4 = 12,5 cm (distância entre dois pontos do retículo)

Quando conhecemos o tamanho do alvo e queremos determinar o alcance:

Se o tamanho do alvo compreende a distância entre dois pontos no retículo, basta multiplicar o tamanho pela magnitude adotada na luneta para determinar o alcance;

Exemplo:

Tamanho do alvo 15 cm (Preenche 1 vão entre centros dos pontos no retículo)
Luneta de Magnitude 3 x

15 * 3 = 45 metros (alcance do alvo)

Se o tamanho do alvo compreende a distância entre mais do que dois pontos no retículo, dividimos o tamanho do alvo pelo número de vãos entre pontos que ele preenche e multiplicamos o resultado pela magnitude adotada na luneta.

Exemplo:

Tamanho do alvo 15 cm (Preenche 2 vãos entre centros dos pontos no retículo)
Luneta de Magnitude 3 x

(15 / 2) * 3 = 22,5 metros (alcance do alvo)

É isso.

Artigo: Balistica de armas de ar.

BALÍSTICA DE ARMAS DE AR
Algumas observações preliminares.
Por Robert Beeman

(Nota do tradutor: Nessa primeira parte do artigo, o Dr. Robert Beeman examina a balística externa de armas de pressão e diferencia os parâmetros que são importantes para armas de pressão e de fogo. Esse artigo pode ser visualizado em seu formato original na página www.beemans.net)


Quando as armas de pressão adultas começaram a se tornar extensamente populares nos Estados Unidos nos anos 1970, a potência das armas de pressão era indicada geralmente por suas velocidades iniciais, e
ressas em pés por segundo (fps) ou metros por segundo (mps).. Embora a Crosman começasse sua produção de rifles de ar em 1923 em calibre 22" (5,5mm), foi o calibre 177" (4,5mm) que se transformou em calibre favorito da América até o fim dos anos 1980. Naquele tempo, o calibre 177" somava 95% das vendas de armas de ar adultas nos EUA e havia uma escala estreita de pesos e estilos de chumbinho disponíveis. Por causa disso, e porque a velocidade é geralmente mais compreendida e reconhecida pelo público, os números de velocidade foram usados para dar uma sensação da potência das várias armas de ar disponíveis. Naquele tempo, era como se nós comparássemos as velocidades de diferentes tipos de carros, não de locomotivas e bicicletas. Quando se considerava rifles de ar esportivos do mesmo calibre, todos disparando projéteis similares com energias relativamente baixas, a "precisão eficaz" era a consideração chave.

A velocidade é certamente um fator chave nas armas de ar, talvez mais ainda do que nas de fogo. Quanto mais elevada é a velocidade, mais tensa é a trajetória do projétil. Assim uma velocidade mais elevada significa que nós podemos ser menos atentos à determinação exata da distância, porque um projétil mais rápido estaria mais perto da linha de visada do que um mais lento. Esta é uma das razões chaves porque os caçadores de pequenos animais selecionam frequentemente cartuchos de velocidade elevada. Percebeu-se que a maioria dos atiradores não conseguem julgar exatamente a distância no campo, poucos de nós conseguem. Com alvos pequenos, é frequentemente mais importante ter uma arma disparando com trajetória tensa, com a qual o atirador pode acertar mais facilmente a pequena área crítica desse alvo, do que ter um projetil com energia maior. Uma velocidade mais elevada significa um “lock-time”, ou tempo de saída, a quantidade de tempo que passa entre a liberação real do gatilho e o projetil sair da boca do cano, mais rápido. Um “lock-time” mais rápido significa que a linha de vôo do projetil será mais perto da linha pretendida de visada do atirador. A linha de visada está, naturalmente, sempre movendo-se enquanto o atirador está apontando para o alvo. Um tempo mais curto de saída é de importância ainda maior para o atirador novo e inexperiente, do que para um atirador altamente treinado que possa controlar melhor o movimento da arma depois da liberação do gatilho. Uma velocidade mais elevada significa uma precisão eficaz maior; e isto é de uma importância muito especial quando se considera as áreas críticas extremamente pequenas dos animais e de outros alvos em que atiradores de armas de pressão atiram. Devemos ter muito cuidado para não confundir "precisão eficaz", o único tipo de precisão que conta realmente no campo, com "precisão teórica” ou “benchrest” ou “apoiada".

Uma velocidade mais elevada também pode significar uma precisão real maior. Ao trabalhar em um exemplo de ferimento por arma de ar (N do T: o autor é constantemente chamado a depor como especialista nos EUA em casos jurídicos envolvendo armas de ar), a Crosman Airgun Co e o autor conduziram testes independentes que revelaram que um rifle de ar de competição de caliber 177"(4.5 milímetros) se tornou mais e mais preciso quando sua velocidade na boca do cano foi aumentada de 400 fps a 700 fps. Os melhores rifles de ar de competição atiram um chumbinho de 177" (4.5 milímetros) de aproximadamente 8 grains à velocidades na boca do cano de aproximadamente 550-650 fps. Percebeu-se por muito tempo que as velocidades entre 550 a 650 fps resultavam nas maiores precisões de rifles de ar. Chegou-se a esta conclusão porque a maioria das armas de competição de ar atiram nesta faixa de velocidade e eram as armas de ar mais precisas existentes. Enquanto essa pode ser a faixa ideal de velocidades para certas armas de competição, a seleção destas velocidades para tiro indoor também pode ser uma função de outros fatores tais como o costume e a facilidade de manufatura, esforço de armar e disparar uma arma dessa velocidade.

A precisão inerente pode ou não aumentar, enquanto a velocidade é continuamente aumentada acima desse valor ótimo para tiro indoor, mas, para as armas de ar usadas ao ar livre, a "precisão eficaz" aumenta extremamente. Isto é porque, enquanto a velocidade é aumentada, faz não somente a trajetória se tornar mais tensa mas os ventos laterais não têm tanto tempo para afetar o trajeto do chumbinho. Assim, com um rifle de ar de velocidade mais elevada, é mais fácil colocar precisamente o projétil nos alvos pretendidos em variadas, e geralmente desconhecidas, distâncias. Os inconvenientes de uma velocidade mais baixa não são fatores para atiradores de tiro ao alvo. Eles atiram em estandes sem vento, em ambientes fechados e à distâncias conhecidas exatamente.

O aumento na precisão eficaz real, que pode acompanhar uma velocidade mais elevada em armas de ar no campo, talvez é a razão principal do porquê muitos fabricantes americanos de armas aumentaram a velocidade das armas de ar que são usados ao ar livre.
Para se ter alguma perspectiva das velocidades de armas de ar, considere as velocidades na boca do cano de alguns modelos bem conhecidos: Um "rifle BB típico" dá aproximadamente 250 a 350 fps a uma leve (aproximadamente 5 grains [ 0.32 grama ], esfera de aço de .174” ( 4.4 milímetros). Um cartucho de velocidade normal de rifle 22"LR (5.5 milímetros) tem uma velocidade de aproximadamente 1025 a 1145 fps. Dez bombadas em um Daisy Powerline 880 ou em uma Crosman Powermaster 760 atirarão chumbinhos ou esferas à aproximadamente 570 a 670 fps. Dez bombadas em um rifle Benjamin M342 caliber 22 , produzem aproximadamente 640 fps. Dez bombadas dão aproximadamente 605 fps no Crosman 1400 177", ou 695 fps no rifle Sheridan .20". A velocidade de um rifle de ar Beeman R-1 varia aproximadamente de 590 até 1100 fps, dependendo do modelo e do calibre. Um revólver calibre .38 Special (cerca de 9 milimetros) ou .45 ACP (11.4 milímetros) movem-se a velocidade de aproximadamente 770 fps, mas são extremamente perigosos devido a seu grande peso. Em termos de kilometros por hora, mais familiares, a arma de BB atira seu projetil a aproximadamente 273Km/h, (170 milhas/h), quando um rifle de ar adulto de nível superior atirará seu projetil para fora a mais de 1200 km/h (750 milhas/h). Advogados inescrupulosos em casos envolvendo armas de ar frequentemente usam a velocidade como uma medida de seu perigo. Entretanto, deve-se moderar todas as considerações de velocidade com a massa do objeto em movimento; obviamente a maioria de nós escolheria ser atingido com um BB à 273Km/h do que por um automóvel, ou mesmo um taco de baseball duro, indo "somente" 100 km/h!

DEFININDO A POTÊNCIA DE ARMAS DE AR:

Embora a velocidade na boca do cano de armas de pressão seja o marco inicial pelo qual eram comparadas armas de ar adultas no passado, este número não tem muito significado no mundo real. Para começar, é a velocidade no alvo, não na boca do cano, que conta realmente no uso de campo de uma arma de pressão. O atirador e o caçador no campo são os mais interessados em saber com que força seu projétil atinge o alvo, e isso envolve não somente a velocidade mas o peso do chumbinho, a forma deste, e fatores ambientais numerosos. Um projetil de armas de ar que ricocheteia em uma superfície dura, ou até mesmo que toca uma folha ou grama, pode perder muito de seu poder e precisão.

Alguns indivíduos, notavelmente aqueles que se sentem mais confortáveis quando o mundo é reduzido à poucas e simples considerações, gostam de afirmar que a energia na boca do cano é a única medida verdadeira do desempenho de uma arma de pressão. Isso pode ser considerado verdadeiro do ponto de vista de um físico, porque a energia inicial é uma função combinada da velocidade e da massa do projetil, mas desconsidera alguns fatores extremamente importantes, tais como a trajetoria, a deflexão do vento, a penetração, a expansão, o tamanho do canal da ferida, e a inércia do projetil.

Não obstante, a energia inicial é a maneira a mais significativa de se comparar a potência das armas de ar. Mostrar a potência das armas em termos de energia é a maneira a mais prática comparar armas de calibre diferente e projeteis de peso consideravelmente diferente. Isto é mais necessário agora que o mercado se tornou mais sofisticado e é importante para evitar comparações legais injustas e irreais. Comparar armas pela energia, geralmente energia na boca do cano, compara melhor também a eficiência verdadeira de várias armas. Um exame rápido do catalogo da Beeman, e outras linhas de armas de alta qualidade, mostra que os rifles de ar de pistão-e-mola mais poderosos são muito mais eficientes no caliber do 25" do que em calibres menores. Alguns das armas mais poderosas de pistão-e-mola, tais como o Beeman Kodiak, não são sequer oferecidos no calibre 177" porque o fluxo de ar poderoso de tais armas é literalmente estrangulado pelo pequeno diâmetro.

A energia de armas de ar é expressada geralmente em libras-pé (*N do T: o autor usa medidas inglesas para definir parâmetros de comparação por serem mais utilizados nos EUA. Libra-pé pode ser expressado como ft/lb). É bom considerar, em termos práticos, o que uma libra-pé representa. Uma libra-pé é a energia que um objeto de uma libra (453.6 gramas) libera ao cair um pé (30.48cm) (ignorando-se a resist~encia do ar, o que, em termos práticos grosseiros, pode-se fazer para objetos muito densos à distâncias muito curtas). Assim, se pode aproximadamente considerar que uma arma atirando com uma energia inicial de 12 ft./lbs é mais ou menos como deixar cair uma cabeça de martelo de 16 onças (1 libra) de aproximadamente 12 pés (365cm). Estenda isso a uma queda de 30 pés (914.4cm) para uma arma de 30 ft./lb.. Imagine-se sendo atingido por essa cabeça de martelo em queda e você estará fazendo uma visualização meio crua da força potencial com que essa arma atira.

PENETRAÇÃO:

Em fábricas européias de armas de ar, estas são testadas geralmente atirando-se de encontro de a uma placa de aço dura protegida. Se o chumbinho explodir em fragmentos a arma será considerada em boas condições. Note que um rifle de ar de mola-e-pistão magnum pode continuar a explodir chumbinhos de encontro a uma placa de aço acima de 35 jardas (32 metros)!

Os americanos testam freqüentemente seus rilfes de ar atirando em madeira macia. Infelizmente a madeira é provavelmente um dos piores materiais de teste possíveis porque seus grãos, tipo, e condição variam tremendamente com espécie, secagem, etc. da madeira. Entretanto, algumas idéias muito rústicas gerais de penetração podem ser obtidas por este método. Os valores a seguir se referem à armas de calibre 177". Armas que atiram à 630 fps geralmente enterrarão completamente seu projétil no pinho ou madeira macia. Um sporter de 800 fps rasgará freqüentemente completamente através de uma placa de 1", lascando-se para fora da parte traseira por onde o chumbinho saiu! As latas de alumínio de bebida fornecem material de teste mais uniforme, mas a penetração máxima depende de batê-las exatamente de frente. Um rifle de ar de competição de testes de 640 fps podia atravessar direto seis latas. Um sporter magnum podia atravessar completamente mais de 10 latas. Mesmo uma pistola de ar de competição podia atravessar completamente quatro!

A gelatina balística é um dos melhores materiais para testes de penetração de projeteis de armas de ar. É relativamente uniforme e tão denso que as profundidades de penetração podem facilmente ser medidas da superfície. É muito mais denso do que a carne. Um chumbinho tipo round nose macio à 780 fps penetrará um total de aproximadamente 3/4" neste material à temperatura ambiente normal em aproximadamente uma distância de tiro de um pé. (não se esqueça de adicionar o comprimento do projetil ao medir a profundidade da penetração!).

Há diversos outros materiais bons que podem ser usados para testar a penetração. O proeminente autor de armas de ar Tom Holzel promove o uso do sabão em barra. Os laboratórios forenses balísticos usam vários meios especializados tais como o gelatina balística e a argila balística. Consideraremos estes materiais em artigos separados.

A penetração não é completamente uma função da velocidade, naturalmente. Um chumbinho como o Sheridan ou um Prometheus duro, pontiagudo têm penetração excelente mas têm menos poder de choque do que um chumbinho macio de chumbo em formato de cogumelo. Um projétil agudamente pontiagudo, como o chumbinho Silver Jet, penetra também profundamente mas sua pouca dureza permite alguma expansão e choque. O Cow Magnum ponta oca maximizam a expansão. Um projetil realmente duro, tal como um BB de aço ou dardos, podem ter grande poder de penetração, mas sua capacidade para ferimento é reduzida extremamente pela quantidade baixa de danos no tecido.

É apropriado ter um ponto de vista muito técnico ao considerar a perfuração ou a penetração em termos forenses de ferimentos humanos com armas de ar. Tecnicamente falando, os níveis mínimos para começar a penetração no tecido humano são de 0.2J/mm² para o osso, 0.1J/mm² para a pele, e 0.06J/mm² para os olhos.

Assim como com armas de fogo de velocidade elevada, a sobre-penetração pode ser um problema com armas de ar. Alguns projeteis de armas de ar podem ser impressionantes pelo número de páginas de listas telefonicas que podem penetrar, mas a canaleta da ferida que tais chumbinhos produzem no campo pode ser tão minúsculos a ponto de não ter quase nenhum efeito de choque. Infelizmente, os efeitos da "acupuntura" de tais projeteis e de outros, tais como Projeteis com núcleo de aço ou dardos, podem significar mais do que apenas a perda da presa ao caçador; podem significar uma morte longa e cruel a um animal ferido talvez sem o atirador ficar sabendo que acertou o alvo. Mesmo chumbinhos pontiagudos podem ter sobre-penetração indesejável se usado em animais muito leves em distâncias próximas. Tais animais pedem o uso de um projetil de ponta oca, ou ao menos um de estilo achatado wadcutter.
xp
Está ai escolhido por votação as melhores postagens de 2010 podem ter certeza que ano que vem terá melhores postagens e muito mais novidades!!
Um abraço a todos de Um òtimo ano novo bons tiros a todos e que acertemos onde queremos hehehe

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